Desabafo!

Em uma passagem muito importante de 100 anos de solidão a personagem diz: nao me beija hoje nao, que to com gosto de velha. Nao quero beijar e sentir que perdir a juventude, que agora so tem gosto de velho em minha boca. No Amor nos tempos do cólera a protagonista olha para o grande amor da juventude e diz: "um velho, decrepto, ficou sozinho". Enquanto ela casou mesmo não sendo o amor de sua vida. Imagina isso? Mais de 50 anos esperando alguém. Quando alguém diz para mim: "espera, tudo tem seu tempo" tenho medo de está velho demais para achar que aquilo é bom. Velho como os protagonistas de Gabriel Garcia Márguez, tentando ser felizes e vendo que o tempo perdido sim, fez falta.
Luis Souza

1 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhosa reflexão, Lui... E, por mais deterministas ou pessimista que possa parecer, as vezes é "muito tarde". Fazer o quê? Se descobrir me diz... rsrs

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